#CADÊ MEU CHINELO?

sábado, 25 de setembro de 2010

A SOCIEDADE VOLUNTÁRIA: 5) Defesa territorial



::txt::Eric P. Duarte::

5) Defesa territorial

Uma preocupação recorrente é a hipótese que caso uma nação se torne anarquista, viria um Estado vizinho e tomaria para si este novo território anarquista.

Suponhamos que um criminoso tenha diante dele uma fazenda com muitos gados, cercas, plantações organizadas, solo fértil, etc; e logo ao lado haja uma floresta selvagem, com árvores, mato, plantas e animais dos quais ele não tem o menor conhecimento. O que ele faria, invadiria a fazenda matando alguns poucos fazendeiros e tomaria posse da estrutura criada pelos fazendeiros previamente? Ou será que ele entraria na floresta, cortaria milhares de árvores, retiraria quilômetros de mato, fertilizaria uma área imensa de terra infértil, expulsaria centenas de animais selvagens e compraria o próprio gado? A resposta é óbvia.

O mesmo aconteceria caso uma nação qualquer se tornasse anarquista. O que é que o Estado vizinho iria invadir? Não haveria fronteiras na anarquia, não haveria um sistema tributário para se tomar posse, não haveria um congresso, um palácio real, um senado, um exército, não haveria como saber quem tem armas e quem não tem. A anarquia seria como uma floresta selvagem, enquanto que os Estados vizinhos seriam (e já são) como fazendas, tendo como gado os súditos pagadores de impostos, domesticados e desarmados, a ordenha como um sistema tributário organizado, o solo fértil como a mídia e as escolas estatais, e assim por diante.

Os bens na anarquia seriam super protegidos, teriam preços extremamente competitivos e ainda estariam livres das burocracias estatais. Valeria muito mais à pena para os Estados vizinhos a realização de trocas voluntárias com os anarquistas do que o desperdício de rios de dinheiro em invasões.

Não seria nem viável e nem vantajoso que um chefe de Estado invadisse uma anarquia.

Mesmo que houvesse um chefe de Estado insano e sedento por sangue que quisesse exterminar todos os anarquistas, não haveria nada que impedisse os anarquistas de criarem sistemas voluntários de defesa coletiva, analogamente àqueles oferecidos pelas seguradoras do item “As leis voluntárias”. Certamente que qualquer programa de segurança territorial na anarquia teria inúmeras restrições e fiscalizações de firmas independentes, pois os consumidores na anarquia não seriam tão tolos quanto são os atuais “consumidores” estatistas

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