#CADÊ MEU CHINELO?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

CONTRA A OBRIGATORIEDADE DO DIPLOMA DE PROSTITUTO



# over12 #

Diploma pra chupar o pau da grande mídia ?


txt: Tiago Jucá Oliveira

Uma discussão permeia uma das classes mais falsas e mesquinhas da sociedade, na qual infelizmente me incluo. De um lado, jornalistas que tentam melhorar a imagem da catigoria, através de mídias marginais e autônomas, contrapondo a versão oficial. Do outro lado, os prostitutos, fiéis e mansos na frente dos patrões, mas leões diante dos colegas de profissão, inclusive processando alguns deles.

O tal debate se dá em torno da obrigatoriedade ou não do diploma de jornalista. Vejamos alguns argumentos dos prostitutos, liderados pela Fenaj: "Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1° de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou a ditadura que castigou o Brasil durante 21 anos. A sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe. Desta vez, direcionado contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados para exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética."



Égua, macho! Jornalistas com formação teórica, técnica e ética! Onde há isso na grande imprensa? O que esses prostitutos querem é muito simples. Com menos concorrência no mercados, eles se mantém nos seus empreguinhos ridículos, dando a previsão do tempo e puxando o saco do superior pra evoluir dentro da empresa, pra quem sabe ir pro canal ruralito. Um dia quem sabe vira um Diogo Mainardi.



Se estão tão preocupados com um jornalismo ético, por que trabalham na Veja, na Folha, na Zero Hora, na Band, no O Globo? Por que não levantam a voz contra a censura que está acontecendo aqui no Rio Grande do Sul? Meda do patrão? Bando de hipócritas! É uma vergonha ter colegas do nível de vocês!

Sem diploma há tantos jornalistas melhores que esses prostitutos que nem cabe aqui o nome de todos, mas só pra humilhar: a Sabrina Sato faz jornalismo melhor que a maioria dos diplomados. Isso em falar em Regina Casé, Dráuzio Varela, Fernando Gabeira, Arlei Arnt, os Alexandres do Jornalismo B...

Podem até aprovar essa palhaçada, mas aqui na redação essa lei não valerá. Mais vale uma Sabrina sem diploma do que um Fotonaldo com diploma. Jornalismo não é profissão. É dom! O mesmo vale pros prostitutos: se você é um, não é a falta de diploma que vai impedir de você lamber o chão da sala do chefe. Conheço você desde os tempos de faculdade, e já naquela época era um puxa saco dos professores e um traíra com colegas. O tempo muda. Você não! Nada por amor, tudo por dinheiro.

14 comentários:

Mauro Paz disse...

Tiago,

Sou totalmente favorável à informação livre que a internet proporciona. Concordo que muitos jornalistas têm medo de perder o emprego com uma abertura do mercado. Mas, sinceramente, a maior parte dos jornalistas com formação superior escrevem muito mal. Imagino a qualidade da informação que teremos se não for cobrado essa qualificação mínima.

É boa essa Sabrina.

Grande abraço,

Tiago Jucá disse...

"imagine a qualidade de informação que teremos", disse o amigo Mauro Paz. Não precisa imaginar, nós já temos, basta ler Zero Hora, Veja, ..., tudo com diploma, meu véi. O jornalismo feito no país hoje é o pior de todos os tempos. Quando não havia obrigatoriedade de diploma, se fazia melhor. Inclusive na década de 70, em plena ditadura. Os maiores nomes do jornalismo brasileiro não tem diploma. Nossa melhor reporter atual, também nao tem. Jornalismo não é profissão. É dom!
obrigado pela visita, Mauro.

Alexandre Haubrich disse...

Po, Jucá
Contrata a Sabrina pro Dilúvio...
Só por protesto

Tiago Jucá disse...

banrisul informa: sai Haubrich, entra Sabrina

luís felipe disse...

"jornalismo não é profissão. É dom"

ah, que ótimo.

certamente reduzir o jornalismo a alguns iluminados por deus - ou seriam alguns iluminados pelas ideologias? - é o melhor caminho para levar isso a sério.

Tiago Jucá disse...

prostituição também é dom, viu meu caro, não se esqueça do seu talento. ideologia? aqui nO DILÚVIO tem disso não. obrigado pelo ibope e nossos pêsames por sua defesa desse cartel. não sabemos de nada útil ao jornalismo vindo de vossa puta!

Tatazinha disse...

Acho que na realidade a discussão pelo uso do diploma esconde uma discussão muito mais séria sobre a qualidade da informação e dos profissionais que trabalham com ela. Sou favorável à obrigatoriedade do diploma, mas não acredito que isso vá qualificar o jornalismo que hoje vemos na mídia gorda. Achar que só isso resolve é acreditar em papai noel, até porque grande parte de nossos professores vem de lá mesmo, então é trocar seis por meia dúzia. Veja, JN, Globo, RBS, Zero Hora??? Me dão náusea só de escutar esses nomes. De jornalismo não tem nada. E o pior é que eles tem o poder de (des)informar o cidadão que cai na balela deles. Dá medo qdo escuto alguém dizer que leu na Zero Hora... Como a notícia de corrupção na ANP, que foi um furo do Mainardi - ótima fonte, pelo menos pro JN - que noticiou o que ele deu no seu comentário. Bueno, poderia escrever muito mais, mas para por aqui. Só pra deixar minha contribuição: a Sabrina não é formada em jornalismo?

Tiago Jucá disse...

sobre a Sabrina, como diria a Vera Fisher: "claro que não!"

Tiago Jucá disse...

Mendelsky, Diogo Mainardi, Lasier Martins, Patrícia Poeta, Fotonaldo, Diego Casagrande, Rosane Oliveira, Cristina Ranzolin, ..., todos eles tem diploma.

Desobediência Vegana disse...

O texto é idiota e os comentários não menos. Mas, segundo a [lógica] do texto, quem sabe exigimos também que para ser médico ou dentista não precise ter diploma também.
Que um país como o Brasil continue a ser um país medíocre e mal preparado, isso todo mundo já sabe, agora que as pessoas gritem para que nem qualificação seja necessária para estar no mercado...aí a coisa passa a ser surreal. Acho que os jornalistas formados devem mesmo pedir seu dinheiro investido na faculdade aos "colegas" e ao país pela palhaçada generalizada que alguns alienados metidos a "libertários" estão querendo.

Tiago Jucá disse...

o idiota acima é daqueles que está somente preocupado em manter seu empreguinho na RBS, ou então é daqueles que mamam em algum sindicato pra não fazer absolutamente nada. pois bem, só um cretino compara uma arte (jornalismo) com uma profissão (medicina, odontologia).
o facista, além de se preocupar com seu empreguinho de puxa-saco, também tem um ótimo argumento: quer o dinheiro que gastou na faculdade. coitado do burro ignorante, não conseguiu passar na federal. hehe. jornalista que tem talento e que cursou uma faculdade, sabe que tem mais vantagens no mercado em relação aos que não tem. no caso dele, tem 50% desse currículo: fez faculdade, mas nao tem nenhum talento. neste país, sério mesmo é a sua mãe, que dá sem cobrar, ao contrário do filho. em tempo: volte pro seu anonimato, continuem puxando o saco e obrigado pela audiência!

Tiago Jucá disse...

esses são os nossos jornalistas, ops, prostitutos, formados e com diploma. a única preocupação deles é a grana que gastaram na faculdade. só se preocupam com o próprio bolso. bando de mercenários.

Anônimo disse...

A defesa pelo diploma não é para valorizar a profissão, mas sim para monopolizar os profissionais em torno de um Sindicato que os representa muito mal, repreendendo e caçando o direito à livre expressão garantido constitucionalmente.
Sou a favor da capacitação, mas não a caça às bruxas. Respeito as putas e os artistas, por muitos anos eles tinham o mesmo registro na carteira de trabalho.
Quando decidiram rever esse conceito e registro as putas se deram mau. Sou otimista: "Não a obrigatoriedade ao Diploma"

Mo_Hoffelder disse...

Olá parabéns por abrir este espaço de discussão livre.
Acredito que é interessante ter um diploma de Jornalismo, porém, não é uma pedaço de papel que te habilita a uma profissão como essa, que tem um dever maior do que apenas informar. Mas prestar um serviço a sociedade brasileira, e isso pode ser feito de diversas maneiras que vão além de uma mera previsão do tempo (trabalho de meteorologistas).
Credibilidade, caráter e ética é algo que o sujeito desenvolve em si, na sua essência, que vem do berço, das relações de interação com o mundo.
De que adianta o jornalista ser gigolô do publicitário se, diante do seu editor ele abre as pernas e aceita qualquer tipo de violação ética e presta um desserviço ao povo, o maior interessado pela verdade, que lhe é negada?

Sabrina, uma boa menina!

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