#CADÊ MEU CHINELO?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

LEI DA GROOVIDADE



# noé ae?! #
O BAGULHO É ISLÂMICO

phts: Rodrigo Colla
txt: Luis Vieira
ntrvst: Arlei Arnt


A Lei da Groovidade é uma festa que atende a uma demanda de muitos porto-alegrenses: ouvir música boa. Para quem acredita que a única opção que existe na Cidade Baixa é uma salada musical com tudo que se pode imaginar mais um pouco de samba-rock, há uma alternativa considerável.

Os DJ´s residentes do evento, Brawl, Marceleza, Fred e Rubim, fazendo do evento no Sótão, na rua João Alfredo, uma homenagem a música funk - aquela que surgiu nos Estados Unidos no fim da década de 60. Este estilo musical pode ser definido como uma mistura de elementos do soul, jazz e R&B com forte groove no contrabaixo. Isso dá mais ritmo à música e talvez, por consequência, mais vontade nas pessoas de dançar.

Apesar de ser um evento de um estilo, a Lei da Groovidade tende a não ficar totalmente presa ao funk. Se observarmos todos os artistas renomados do estilo, todos passaram por vários estilos musicais. Um exemplo pode ser um dos grandes ícones do funk: James Brown, que começou no gospel, passou pelo R&B, soul e funk. Por caminhos parecido passaram Stevie Wonder, Ray Charles, Tim Maia e Michael Jackson, que se tornou o rei do pop. Portanto, “Lei da Groovidade” não é um tiro para todos os lado, mas pode ter mais um alvo.


O DILÚVIO:
Como nasceu a idéia do projeto? Quais objetivos?

Rafael Rubim:
Eu estava com uma casa muito legal na mão, que é o sótão. Surgiu a idéia de fazer uma festa de black music old school, bem puxado pro funk, pro groove e imediatamente me lembrei do brawl, que é o baixista da Proveitosa Prática, uma banda de funk aqui de Porto Alegre. Na nossa primeira reunião ja chamamos o Marcelo (percussionista da PP) para agregar idéias, arrumar um nome, sons e ser mais um Dj, quer dizer, mais um colocando som na festa.
O objetivo era (e é) fazer uma festa com um som "novo" em porto alegre, que a gente curte, pra gente se divertir e se tivesse mais gente que curtisse a proposta, seria melhor ainda, e tem tido...hehehe. Ja na primeira festa, recebemos o Tonho Crocco, que ajudou a divulgar a festa e depois foi tocar seus vinis por lá tbem
Pra segunda festa convidamos o fred(Dj do Pé Palito) para discotecar na festa. Ele fez questão de levar vinis e a aparelhagem toda, foi foda, muito legal. Depois dessa ele entrou pra produção da bagaça

O DILÚVIO:
Começou em novembro ou dezembro do ano passado, né?

Brawl:
Aham, começou em novembro inicialemnte era pra ser quinzenal... e assim foi no final de 2008..mas a terceira edição...foi um sucesso impressionante pra nós, idealizadores, e tb pros donos da casa, que resolvemos apostar, durante a temporada de verão, em todas as terças de janeiro e quase todas de fevereiro...

O DILÚVIO:
Perché terça? Dia disponível ou estratégia?

Brawl:
Digamos que as duas coisas... a gente tava tri na pilha de um esquema profiça, porém com uma cara intimista...
juntando basicamente o pessoal que é da "coisa" – que é do funk não que estivessemos fechados para os marinheiros de primeira viagem, muito antes pelo contrario, mas a festa seria um ponto de encontro e bate papo pra esse povo, a nação do groove que tem em Porto Alegre, a "Lei" era pra ser aquele lounge/funk..num dia que geralmente não tem baile (trampo) pros musicos, djs e apreciadores...

Rafael Rubim:
Deu praticamente tudo certo, só a idéia de acabar cedo que foi por água a baixo...rsrs

Brawl:
A Lei da Groovidade viria a 'filtrar' um segmento bastante especifico do estilo funk...que é um conceito amplo, complicado muitas vezes de explicar...mas que a gente procura resumir em tudo aquilo que é descendente do nóe do funk, pai das cobra, James Brown...e seus netos...ehheeh

Rafael Rubim:
Dj James Brawl

Brawl:
Hahaha... é improtante lembrar que a gente também desde o inicio tem em mente fazermos uma série de testes no formato da festa pra coisa ir pegando corpo...e forma ideal...pois insistir é uma das chaves..não da pra parar..pro nome se firmar e ser uma marca de confiança, de referencia..que possa até vir a se expandir pra outros pagos, outras casas, levando o conceito...até chegar num ideal que a gente almeja. Que é: festa com discotecagem 'xiita' de funk aliado a shows das bandas só de funk.

O DILÚVIO:
E perché no Sótão, já que a casa é quase sempre identificada com um outro publico distinto?

Rafael Rubim:
Desde que surgiu a oportunidade de criar projetos pra casa, notamos que o Sótão não é uma casa de musica eletrônica, eu ja fiz festa de electro rock, de rock, de indie, ja teve festa anos 80, psy, house, samba-rock, ja teve de tudo lá, e o dono curte funk, jazz... tipo, a casa precisa sobreviver, muitas vezes não tem um rumo até que a grana começe a entrar, porque nao é no amor, é um negócio, o cara ta com aquilo pra pagar as contas, que não são poucas... Até a gente começar, a casa estava pra alugar, depois da Lei da Groovidade, o cara ja tirou até a faixa de aluga-se de la....hehehe

O DILÚVIO:
Então o bagulho tá islâmico?

Brawl:

Aham..fundamentalismo funk!

Rafael Rubim:
Além de ser uma casa muito bonita, aconchegante, com 2 ambientes, escondida.... bem inferninho....hehehe

O DILÚVIO:
como é a função, mais detalhadamente? Tipo começa como, são quantos djs? Quanto tempo cada um? O que mais alem disso?

Brawl:
Bão..o troço é orgânico...a gente faz divulgação só no boca-a-boca e na rede, baixo custo..a gente produz a arte...a gente chega cedo...e começa a tocar..se revezando, seguinto uma ordem estabelecida em cada edição...as vezes varios blocos curtos..as vezes mais longos...tem a idéia dOs DVDs também...Não necessariamente de musica, de funk, mas de coisas identificadas com 'old school'

Rafael Rubim:
Somos em quatro: Brawl, Marceleza, Rubim e Fred, que abraçou a causa e ainda leva pick-ups pra ele tocar os vinis dele. O cara é colecionador de disco, bem conhecido pela brasilidade, mas o cara tem muita coisa de funk, e ja começou a comprar uns vinis muito foda. Esses dias me mostrou um vinil do Sarava Soul, comprou um Funkadelic a pouco... ta se armando... e só nessa divulgação boca a boca e virtual, ja recebemos convite de outras casas e até de outras cidades como Santa Maria, Gramado e Floripa pra fazer a festa por lá. Sempre as 22horas, rua joao alfredo, 383 - Cidade Baixa, Porto Alegre.

Brawl:
Em fevereiro estaremos atacando em duas frentes: todas as terças em Floripa, no Vecchio Giorgio, na Lagoa da Conceição; terças 3, 10 e 17 no Sótão, em Porto Alegre! No orkut: perfil e comuna

3 comentários:

D.J CHEECH disse...

legal o blog !


tudo de bom aí
qdo puder dê um confere la no nosso blog/podcast

abs

dj cheech

www.mixtape21.blogspot.com

Anônimo disse...

caraio, mutcho massa txt e ntrwvzta! deu vontade afú de ir.. aliás, qndo vi o vídeo promocional da parada, decidi que ia certo.. agora moro longe, não fui, e só me resta o arrependimento! ou ainda resta recomendar, o que farei. abçs! parabéns!

Rafael Rubim disse...

Parabéns Jucá e toda a equipe O Dilúvio.

A festa segue proliferando o groove, em 2 frentes agora. Como de praxe, em Porto Alegre e agora nas terças de fevereiro em Florianópolis, no Vecchio Giorgio, na Lagoa da Conceição.

Da-lhe Groove!!

#ALGUNS DIREITOS RESERVADOS

Você pode:

  • Remixar — criar obras derivadas.

Sob as seguintes condições:

  • AtribuiçãoVocê deve creditar a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra).

  • Compartilhamento pela mesma licençaSe você alterar, transformar ou criar em cima desta obra, você poderá distribuir a obra resultante apenas sob a mesma licença, ou sob licença similar ou compatível.

Ficando claro que:

  • Renúncia — Qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais.
  • Domínio Público — Onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
  • Outros Direitos — Os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
    • Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
    • Os direitos morais do autor;
    • Direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
  • Aviso — Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra. A melhor maneira de fazer isso é com um link para esta página.

.

@

@